O quarto estava mergulhado em uma penumbra confortável. O calor dos corpos ainda pairava no ar, e o som da respiração de Eyla, tranquila e ritmada, fazia um contraste com o turbilhão de pensamentos na mente de Adrian. Ele a observava, a pele macia iluminada pela luz fraca da lua que se infiltrava pela janela.
Ele passou a mão pelos cabelos, exalando um suspiro contido. Ela estava ali, vulnerável, entregue, e tudo dentro dele gritava para protegê-la. Seu lobo interior rugia em inquietação, dividindo-se entre o instinto de envolvê-la com o corpo e alma, e o receio de que não soubesse protegê-la do que viria.
— Como vamos mantê-la segura? — perguntou-se em silêncio, não esperando resposta, mas ouvindo o eco de seu lobo pulsando no fundo de sua mente.
— "Ela é nossa", seu lobo respondeu, seu tom uma mistura de reverência e desejo. — "Agora que a temos, jamais deixaremos que a toquem."
Adrian assentiu, sentindo uma satisfação primal percorrer seu corpo. Ter Eyla ao seu lado completava algo