O arrepio que percorreu a espinha de Eyla não era um simples pressentimento. Era um alerta. Seu dom nunca falhava, e agora cada célula de seu corpo gritava que algo estava errado. Muito errado.
Ela deu mais um passo para trás, se afastou da janela o quanto podia. Seu coração batia rápido, e sua respiração ficou rasa. Seus olhos se fixaram nas figuras que emergiam do beco, e logo percebeu que não era só uma. Três homens estavam parados do outro lado da rua, altos, imóveis, como predadores estudando sua presa. Um deles, com um sorriso debochado, ergueu a mão e soprou um beijo para ela. O gesto fez seu estômago revirar. Eles iriam ao seu encontro. O medo apertou seu peito, e seu instinto de fuga assumiu o controle.
Se perguntando quem eram aqueles homens e o que queriam com ela, seu instinto de fuga assumiu o controle. Ela precisava sair dali. Agora.
Agindo rápido, pegou seu celular e sua bolsa, movendo-se na ponta dos pés até a porta. Seu apartamento ficava no terceiro andar, e a única