Jade Benson, uma jovem detetive de 24 anos, é conhecida por sua determinação inabalável e pela lealdade inflexível à lei. Mas tudo muda quando seu caminho é cruzado com o de Leonardo Ambrósio, o Escorpião, líder carismático e astuto de uma gangue de rua conhecida como Os Lendários do Asfalto. Com passado marcados pela dor e perda, ambos compartilham uma conexão inesperada. Agora, Jade se encontra dividida entre o dever de justiça e uma atração perigosa para aquele que deveria capturar. Em um jogo entre a lei e o desejo, até onde ela está disposta a ir? Enquanto Escorpião, por sua vez começa a nutrir sentimentos pela jovem detetive, mas desconfia que pode ser um jogo sujo para derrubar o seu império do crime. Será que eles vão conseguir se entregar ao sentimento mais intenso que já experimentaram?
Leer másJade
Acordo com o som suave do alarme do meu celular, que toca pontualmente às 6:00 horas. Eu respiro fundo, sentindo o aroma familiar do café que já está sendo preparado na cozinha, graças ao temporizador da minha cafeteira. Ainda com os olhos fechados, eu me espreguiçava na cama, esticando os braços acima da minha cabeça e relaxando os músculos antes de abrir os olhos. Me levanto com um pouco de preguiça, mas a determinação de enfrentar mais um dia no departamento de polícia me faz querer levantar imediatamente. Caminho até o banheiro e inicio a minha rotina de higiene pessoal, e agora sim, despertei de vez! A luz suave do amanhecer entrando pela janela, iluminando o espelho enquanto eu termino de escovar os dentes, me dá uma motivação extra, os meus olhos assumem a direção e é focado no reflexo. Eu prendo meus cabelos em um rabo de cavalo rápido e prático antes de vestir o meu uniforme, que sempre mantenho arrumado na cadeira ao lado da minha cama. Sou uma mulher prática, sempre sonhei em ser policial, apesar de ter uma vida regada a doses generosas de adrenalina, me considero uma pessoa dedicada e, embora tenha um temperamento forte, busco sempre a organização e a precisão em tudo o que faço. Tenho um grande sonho, mas deixo guardado apenas para mim, acho que não é nada demais sonhar com um grande amor, daqueles que te faz suspirar e contar os minutos para chegar em casa, e jogar nos braços do amado, mas até esse dia chegar, prefiro conferir se o pente da minha pistola Sig Sauer P 320 está devidamente carregado. Sou detetive daqui de Nova York, da minha casa até o trabalho é um percurso rápido, é a grande vantagem de morar próximo ao trabalho, sou lotada no departamento de Manhattan, onde tratamos casos de crimes sexuais. É um trabalho que exige muita delicadeza e cautela, as vítimas já encontram-se sensíveis demais. Nasci e me criei nessa cidade maravilhosa, aqui conheço tudo como a palma da minha mão, sou bilingue, apaixonada pelo meu trabalho e pela minha equipe, colaboramos uns com os outros de maneira incondicional. Tenho um parceiro que me acompanha regularmente nas atividades externas, já considerei desenvolver algo a mais com ele, mas prefiro me resguardar para o casamento. Acredito que a melhor 'roupa' que uma pessoa pode vestir é a honestidade e ser pura. Essa sou eu, uma romantica incondicional! — Vou para cozinha, pego uma xícara de café fumegante e tomo um gole, sinto o calor da bebida me despertar por completo. Eu me sento à mesa e reviso mentalmente os compromissos para começar o meu dia, logo me faz lembrar de que há um caso pendente que precisa da minha atenção imediata. Após o café da manhã, alcanço o meu distintivo e coloco no bolso do meu casaco, pego as chaves do meu carro e saio de casa, me sentindo pronta para enfrentar os desafios do meu próprio dia. Olho para céu que ainda está tingido com os tons de rosa e laranja do amanhecer enquanto eu dirijo, pelas ruas da cidade olhando em toda a minha volta que lentamente começa a acordar. — Após um tempo chego no departamento de polícia, eu respiro fundo mais uma vez, me preparando para o que está por vir. Pois sei que o meu trabalho não é fácil, mas a sensação de estar fazendo a diferença me impulsiona a cada novo dia. Logo vejo o Henrique, ele passa ao meu lado, meu saudando: — Bom dia Jade! — Bom dia Henrique! — respondo com um sorriso simpático. Penso comigo mesma, ele a cada dia, tem se mostrado um ótimo parceiro de equipe, sabemos que saímos, mas não temos a certeza, se voltaremos para casa, por isso que sempre, peço proteção para aquele lá de cima, isso é muito importante para mim mesmo não sendo, religiosa, saio dos meus devaneios que nem percebo, ao ouvir a convocação do delegado. Ele nos chamando é sinônimo de problema, vou até a sua sala a passos rápidos, ao chegar, bato delicadamente na janela de vidro, ele me olha e autoriza a nossa entrada, ‘Volt’, o nosso delegado vai direto ao ponto como sempre e diz, que eu e Henrique tínhamos uma missão, para ser cumprida pelas ruas de Manhattan. Ele nos explica tudo resumidamente e pede brevidade, nos despedimos e saio da sua sala apressadamente, vou até o meu armário, pego a minha arma e entramos no carro enquanto, a outra equipe seguia para outra direção. A perseguição havia começado. Para mim, cada passo era um teste de força. A jovem vítima havia sido encontrada em um beco, perto de uma lixeira. Tremia, não apenas pelo frio, mas pelo trauma gravado em seu corpo e alma. Seus olhos, cheios de medo e desespero, me pararam por um momento. Ela se encolheu ao me ver, ameaçando-me com um pedaço de metal enferrujado, então digo: — Calma, falei, a minha voz baixa e firme, tentando atravessar o abismo que a separava de qualquer senso de segurança. — Estou aqui para ajudar! Com paciência, aproximei-me, um passo de cada vez, até que sua resistência cedeu. As lágrimas caíram, lavando um pouco da dureza que o terror havia esculpido em sua expressão. Levamos a jovem ao hospital, onde ela revelou a extensão de sua coragem e sofrimento. Contou que o agressor a atacara no beco, mas ela, num último ato de sobrevivência, conseguiu cravar um objeto cortante no pescoço dele. Foi o que a permitiu fugir. Voltamos ao local em que a encontramos, um silêncio pesado preenchendo o carro. Lá, entre sombras e detritos, encontramos o corpo do homem. Ele jazia imóvel, exatamente como ela havia descrito. Um pedaço de vidro quebrado ainda estava cravado em sua carne. O caso parecia encerrado, mas a sensação de encerramento nunca era plena. Aquele cenário sombrio era um lembrete do quão cruel o mundo podia ser. Eu observava Henrique enquanto ele fazia as anotações finais. Seu rosto refletia o mesmo cansaço que eu sentia. De volta à delegacia, tomei um café forte, o amargor da bebida me puxando de volta à realidade como um consolo amargo. Sabia que a noite seria longa, não por causa de papéis ou relatórios, mas pelo peso que insistia em repousar sobre os meus ombros. O sofrimento da jovem não se apagaria. As marcas, visíveis ou não, permaneceriam com ela por tempo indeterminado. Para mim, cada caso era um desafio sem fim, um lembrete de que o mundo que eu havia escolhido enfrentar era sombrio e implacável. Mas era isso que fazia de mim quem eu era. Jade. Firme, mas não inabalável. Forte, mas não imune às feridas que via.Jade. O friozinho que pairava pela manhã, fazia-me querer voltar, para a minha cama novamente perdia-me vagamente um pouco nos meus, pensamentos só me imaginando no meu aconchego dos meus cobertores quentinho como é bom, mas a realidade me chamava definitivamente para a minha mesa cada um com os seus casos, dou uma olhadinha para Henrique que estava imerso em alguns papeis, enquanto eu tentava focar nas pilhas, de anotações e arquivos. Apenas o silêncio era quebrado pelo TIC-TAC do relógio, na parede próximo à nossa cabeça, mas precisamente eu também lutava comigo mesmo para eu me levantar, da minha cadeira, para buscar um café, pelo menos, mas logo em instante, somos interrompidos pelo nosso chefe.Chefe voltght — Com a minha voz grave e com um pouco de autoridade eu falo. — Jade e Henrique recebemos uma chamada anônima relatando um caso de estupro de uma adolescente, de dezesseis anos dentro, do orfanato são Miguel investigam o, caso imediatamente.Henrique — Eu e Jade nos levantam
O suor frio escorria pela minha testa, enquanto eu me via paralisado no mesmo lugar sem qualquer, tipo de reação observava o coringa, com um olhar gélido e calculista o ambiente no qual, onde nós permanecia refletia, a tensão sobre nós dois eu não poderia, acreditar no que, eu estava tentando fingir que não aconteceu, o coringa ultrapassou os meus limites, e a desobediência dele não será tolerada sem perder nenhum segundo, a mas eu avanço para cima, dele alguns dos meus homens tentam, me impedir mas eu estava cego, e irado mandei eles me soltarem e se afastarem seguro no cabelo do coringa e falo. — O quê você fez? Seu filho da puta você ousa, me desafia. Minha voz era baixa, mas carregada de autoridade e sorriso, cínico no rosto do coringa, ele logo retrucou.Coringa — Eu ajudei ele, porque não aceita os fatos. Encaro ele da mesma forma sem abaixar a guarda.Escorpião — Pois bem você, pediu coringa. Agarro pelo seus, cabelos me direcionando para o meu carro, chamo a minha turma e man
LeonardoEra uma tarde, meio sombria e carregada de tensão, pelo ar estou aqui no galpão supervisionando as vendas e às distribuições das drogas quê gerar o nosso lucro, para nossa organização criminosa fortalecendo ainda mais a minha posição, no submundo dessa cidade, enquanto os restantes dos meus membros, cuidava do outro lado da rua, as movimentações e principalmente a dos policiais se caso desse, ruim estava tudo indo, conforme o esperado, como a minha mente afiada, e o meu olhar determinado, na minha voltar. O meu braço, direito sempre deixo ele fazer isso por, mim, pois hoje eu quis garantir ainda, mais a nossa segurança estando junto, com eles.Os restantes do dia, passou rapidamente já todos, reunidos no galpão após termos, contador todos os lucros, quê nós renderam hoje estava satisfeito agora, só faltava colocar em dias os nossos próximo passos, restantes. O assalto ao caminhão de carga já tinha sido, meticulosamente planejado cada detalhes, foi discutido entre a equipe,quê
HenriqueEstava devastado, incapaz de lidar com o afastamento de Jade. O silêncio dela me consumia ainda mais, e a distância entre nós parecia cada vez mais insuportável, mesmo que ainda tivéssemos que trabalhar juntos. Durante o expediente, eu havia notado uma corrente que ela estava usando, com a palavra "lendária" gravada nela, mas não teve coragem de perguntar o que significava. A cada olhada que eu dava, cada passada dela aqui no departamento me intrigava, mas o clima entre eu e ela estava bastante tenso para eu iniciar qualquer tipo conversa que fluísse naturalmente.Momentos mais tarde.Ao fim da tarde, precisei tomar uma iniciativa para decidir enfrentá-la mais uma vez. Sem muita enrolação, logo avisto a Jade, devidamente focada em algum papel, aproveitando que a sala em nossa volta estava sem ninguém e logo chamei ela, e falo se nós poderíamos trocar uma palavra. — Propôs algo difícil. E perguntei. — Jade você, que eu peça transferência? Aguardo a resposta dela.Jade — Tiro
Sem perder tempo, ele me colocou cuidadosamente em seu carro e dirigiu-se apressadamente para o hospital. Mesmo sentindo a dor pulsante em meu braço, me manteve firme, lutando contra o desconforto. Depois de algum tempo chegamos ao hospital quê logo, fui recebendo cuidados médicos, o ferimento foi tratado, mas a minha mente estava longe de descansar. Eu sabia que não podia me dar ao luxo de ficar parada agora, mais do que nunca, precisava enfrentar o desafio mais difícil da minha vida salvar, Jasmine dos vícios das drogas quê será, desafiador. Sei que Henrique sempre demonstra ser um homem gentil e de bom coração, e ele se mostrava determinado a me ajudar em minha missão. Ele me ofereceu suporte emocional, físico e, acima de tudo, uma parceria fiel. Sinto quê ele observou o momento da minha fragilidade emocional e ele sugeriu que eu ficasse em sua casa por alguns dias, com o intuito de me protegê caso ela voltasse mais agressiva.Relutante acabo aceitando a oferta, principalmente pe
Jade Depois de um dia pesado do trabalho estava no meu quarto, sentada na beirada da minha cama, mergulhada nos meus pensamentos enquanto olhava pela janela. O som suave da chuva batendo contra o vidro da minha janela trazia uma sensação de melancolia, enquanto eu tentava-me concentrar no livro que estava a ler, mas minha mente vagava. De repente uma lembrança distante invadir a minha mente. levanto-me rapidamente, como se eu fosse guiada por uma força invisível, e dirigir-me ao meu guarda-roupa. Abro uma gaveta de baixo, que raramente mexia, e entre papéis velhos e objetos esquecidos, os meus dedos tocaram algo frio e metálico. Eu puxo uma corrente de prata. A corrente estava intacta, reluzente como da última vez que eu vê. No pingente, gravado com delicadeza, estava o nome "Mjonir". Uma onda de emoções percorreu o meu corpo. Mjonir... a lendária palavra que significava força e boa sorte. Os meus olhos fixaram-se no objeto nas minhas mãos, e eu sabia exatamente de quem aquilo perte
Último capítulo