56. A fuga de Zurique

O pulso sônico da Serpente de Cristal deixara um rastro de silêncio e caos na biblioteca do banco suíço. Leonardo não esperou para ver os estragos completos. Com a caixa de ébano contendo a invenção de seu avô e os documentos Bellini mais cruciais firmemente em sua posse, ele se esgueirou pelos corredores agora mergulhados numa penumbra errática, os sistemas de segurança do banco temporariamente neutralizados ou em pane. A adrenalina e a urgência de escapar daquela armadilha mortal o impulsionavam, apesar dos ferimentos que protestavam a cada movimento.

Sair de Zurique foi um pesadelo logístico e um teste para seus nervos de aço. A cidade, normalmente um oásis de calma e ordem, estava em alerta máximo. A notícia do "incidente de segurança grave" num dos seus mais veneráveis bancos privados já se espalhara como fogo, embora os detalhes fossem escassos e controlados pelas autoridades suíças, que tentavam abafar o escândalo. Leonardo sabia que cada porto, cada aeroporto, cada fronteira e
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