Inês foi levada de olhos vendados para um porão. Os capangas de Dedé a fizeram sentar em uma cadeira, amarrando firmemente a parte superior do corpo com cordas no encosto. Em seguida, pegaram algemas e prenderam todos os dedos de suas mãos.
A venda nos olhos foi arrancada e a intensa luz fez com que Inês instintivamente fechasse os olhos.
- Hahahaha... - A risada sombria de Dedé ecoou.
Inês se acostumou à luz e olhou na direção da voz.
Dedé se aproximou em uma cadeira de rodas, com um sorriso de satisfação no rosto.
- Eu sabia que você me parecia familiar. Acontece que realmente nos conhecemos antes.
Inês semicerrou os olhos e respondeu friamente:
- É mesmo?
- Não se lembra? Sem problemas, me deixe refrescar sua memória. - Dedé pausou, revelando um sorriso maligno. - Há cinco anos, na África do Sul...
As pupilas de Inês se contraíram, seu rosto ficou pálido como papel.
- O que, lembrou agora?
- Você... Foi você... - Inês disse com dificuldade.
Dedé ergueu o queixo e continuou:
-