- Pipoca só atende a senhora e o Sr. Emanuel, se alguém estranho a chama, ela nem liga. - Explicou Nina.
O sorriso no rosto de Noemia congelou por um momento, mas logo voltou ao normal.
“Essa velha, ousou insinuar que sou uma estranha. Quando eu me tornar a dona da casa, a primeira coisa que farei será demitir ela.”
Nesse momento, o som do motor de um carro chegou de fora. Noemia especulou que provavelmente era Emanuel voltando.
- Rosana, o papai chegou. - Disse Noemia.
Rosana assentiu, pulou imediatamente do sofá e correu para fora.
Emanuel saiu do carro e, após dar apenas alguns passos, viu Rosana correndo em sua direção.
- Papai! - Gritou Rosana.
A pequena menina tinha um sorriso animado no rosto, com uma voz doce e fofa, difícil de resistir. Emanuel parou, e Rosana correu direto para abraçar suas pernas.
Rosana olhou para cima, piscando os grandes olhos brilhantes.
- Papai, você voltou, estava com muitas saudades. - Disse Rosana.
Emanuel se derreteu por dentro e a pegou no colo