No quarto do andar de cima.
Uma brisa fria da noite passava, o aroma das flores embriagava.
Emanuel estava sentado no sofá da varanda do quarto, com o olhar sombrio fixo nas rosas do jardim.
Ainda que muitas rosas tivessem murchado, ainda era possível sentir o aroma forte.
Emanuel pegou uma taça de vinho tinto e deu um gole, se sentindo incomodado com tudo que estava acontecendo.
Ele pegou o celular e ligou para aquele número que sabia de cor.
“Desculpe, o número que você discou está desligado...”
O telefone de Inês ainda estava desligado.
Emanuel apertou firmemente o celular, suspeitando que, se suas suposições estivessem corretas, Inês provavelmente estava com João agora.
Nos últimos dias, ele quis perguntar a João sobre o paradeiro de Inês inúmeras vezes, mas se forçou a se conter.
Ele pensou que, depois de raptar o Sr. Gustavo, Inês voltaria obedientemente, mas, para sua surpresa, se passaram dias e ela ainda não havia dado sinal.
Desta vez, ele estava sendo surpreendentemente pac