Inês olhou discretamente para Emanuel e disse:
- Já não tenho mais nada para fazer aqui, por que eu ficaria?
Valentina rapidamente interveio:
- Como assim não tem nada para fazer aqui? Meu irmão ainda não se recuperou totalmente, Inês, você é médica, tem que se responsabilizar pelos seus pacientes.
Inês deu um sorriso irônico e, olhando fixamente para Emanuel, falou:
- Eu sou médica, não sou Deus. Eu não posso salvar quem quer morrer!
- Irmão. - Valentina piscava insistentemente para Emanuel. - Peça desculpas para a Inês agora, faça ela ficar.
Emanuel se aproximou, parando diante de Inês.
- Para onde você vai?
- Isso não é da sua conta! - Inês o encarou friamente. - Estou com pressa, não fique no meu caminho!
- Inês, se você está chateada pelo que aconteceu, eu peço desculpas...
- Eu não estou chateada! - Teimou ela. - Afinal, quem está ferido não sou eu, quem sente dor não sou eu, não tenho por que ficar chateada por alguém que não tem nada a ver comigo!
Emanuel sentiu uma pontada em