Inês perguntou novamente:
- Além da dor, você está sentindo mais alguma coisa?
Emanuel pressionou levemente a testa e disse:
- Estou tonto.
Ela examinou seus olhos e o ajudou a se deitar.
"Agora, o mais importante é aliviar a dor dele."
Inês fez um exame físico em Emanuel. O veneno do Sol Poente lhe causava uma dor constante, a menos que ele perdesse temporariamente os sentidos.
Ela pegou seus instrumentos de acupuntura e, olhando para Emanuel, disse:
- Emanuel, agora eu vou usar uma agulha de prata para bloquear temporariamente a sua dor. Vai doer um pouco agora, mas vai passar. Aguente firme.
Emanuel olhou para Inês e falou:
- Tudo bem, confio em você. Faça como achar melhor.
Inês assentiu e começou o tratamento.
Bloquear todos os nervos da dor em seu corpo exigiria mais de uma dezena de agulhas, e cada uma delas causava uma dor imensa.
Na sétima agulha, Emanuel já estava suando de dor.
Inês não surtava vê-lo sofrer, e aplicou uma agulha em seu pescoço, fazendo-o adormecer.
Quando el