Inês lançou um olhar na direção do quarto de Emanuel no segundo andar, sem dizer uma palavra.
...
Após o café da manhã, Inês foi para o quarto de Emanuel.
Ele ainda não tinha acordado, então Inês coletou uma amostra de seu sangue para análise laboratorial.
Às dez da manhã, Emanuel finalmente despertou. Inês o ajudou a se sentar e perguntou:
- Como você está se sentindo agora?
- Muito melhor. - Emanuel mexeu o braço ferido. - A ferida não dói mais.
- Eu bloqueei seus nervos, então você perdeu a sensação de dor temporariamente. Não é que não dói, é que você não consegue sentir.
Emanuel riu levemente e disse:
- Isso até que é bom.
- Infelizmente, isso não vai durar muito tempo, no máximo três dias. - Inês segurou a mão dele. - Emanuel, fique tranquilo, eu vou salvar você. A equipe médica já está trabalhando no antídoto, não se preocupe.
Ele assentiu.
Inês tocou o rosto de Emanuel e hesitou por um momento antes de perguntar:
- Emanuel, como você foi envenenado com o “Veneno Sol Poente”?
El