As portas do pronto-socorro se abrem com violência quando eu as arremesso contra a parede. O mundo inteiro parece girar em torno do peso que carrego nos braços.
— AJUDA! — minha voz sai como um rugido, selvagem, cortando o ar. — SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA!
Jade está desmaiada contra meu peito, o corpo mole, os cabelos grudados no rosto pela transpiração. O sangue escorre pelas minhas roupas, manchando tudo — meus braços, minhas mãos, até o chão por onde passo. O vermelho dela em mim.
— Por favor! — imploro, quase tropeçando enquanto a seguro com força. — Ela tá grávida, pelo amor de Deus, AJUDEM!
Enfermeiros correm em nossa direç