- Ele cuidou do seu ferimento.
- Eu estava na casa dele e não sabia onde ficava a caixa de primeiros socorros.
- Ele a pediu em casamento com um band-aid no seu dedo. – Ela riu.
- Porque você o obrigou. – Ri.
- Por que você é tão assim? – Ela bufou.
- Tão assim como?
- Insegura... Estúpida.
Arqueei a sobrancelha na direção dela, confusa pela forma como ela me definiu.
- Oi!
Nós duas olhamos para Anastácia. Não contive a expressão de desagrado:
- Oi! – Revirei os olhos, mal respondendo.
- Viu Pedro por aqui? – ela olhou em volta.
- Não... Deveria?
- Não sei... Estou perguntando porque você é a namorada dele.
- Sou namorada dele. Não nascemos grudados. Sou bem tranquila quanto a isso. Não o sufoco. – A olhei seriamente.
Anastácia deu de ombros:
- Talvez ele não esteja bem... Sempre tem os dias que ele se fecha em si mesmo, como você deve saber.
- Sim... – Fingi saber, completamente perturbada com o que ela havia dito.
- Por conta do que houve com os pais... Afinal, quem não teria seus d