Elizabeth
As chamadas se sucediam, e John não atendia. O coração de Elizabeth batia acelerado, a respiração curta. James estacionou diante da entrada principal do hospital com uma freada firme.
Elizabeth não esperou que ele abrisse a porta; saltou do carro e correu até a recepção.
— Em que posso ajudá-la? — Perguntou a atendente com voz tediosa e mau olhando para Elizabeth.
— Minha filha, Mary Walker! — disse ofegante. — Ela caiu na escola e foi trazida para cá. Sou a mãe dela, Elizabeth Walker.
A atendente, que até então digitava no computador sem levantar a cabeça, ergueu os olhos de repente. Ao ouvir o nome “Walker”, sua expressão mudou: o tédio deu lugar a uma falsa simpatia.
— Claro, senhora, um momento.
Elizabeth tamborilava os dedos sobre o balcão, ansiosa. James chegou logo atrás, o olhar varrendo o ambiente com cautela, atento a qualquer movimento suspeito.
— Mary Walker está no quarto 5021, quinto andar. — disse a atendente após alguns cliques. — Aqui está o crachá.
Elizabe