As crianças corriam pelo jardim em direção ao playground da mansão, as risadas ecoando como música. Até Anthony, geralmente mais reservado, sempre cercado de livros e jogos eletrônicos, não resistiu aos inúmeros brinquedos e se juntou aos irmãos na brincadeira.
As babás, sempre atentas, dividiam-se entre supervisionar as travessuras e trocar confidências animadas. John e Elizabeth vinham logo atrás, ela com a pequena Emily no colo. A menina agarrava-se ao pescoço da mãe com as mãozinhas delicadas, enquanto os olhos curiosos, dessa vez tão parecidos com os de John, observavam tudo ao redor.
Elizabeth acomodou a filha no balanço e se certificou de que a barra de proteção estava firme. Empurrou com suavidade, e Emily, em resposta, soltou gritinhos de pura alegria. Ao levantar os olhos, encontrou John ao telefone, ligeiramente afastado. Assim que desligou, ele se aproximou dela com um meio sorriso.
— Trabalho? — perguntou Elizabeth, estranhando, afinal era sábado à tarde.
— Não. — John ba