— Finalmente! — a voz da mãe explodiu do outro lado, carregada de irritação e autoridade. — O que está acontecendo? Por que não me atende? Deixei vários recados com aquela incompetente da sua secretária! Por que não me ligou? Eu já estava prestes a eu mesmo ir aí para me dizer o que está acontecendo. Por que você está me evitando?
John ouviu pacientemente.
— Você quer me deixar louca? Me diga por que ainda não se separou daquela mulherzinha insignificante? O contrato acabou, não tem motivo para continuar com ela!
John fechou os olhos, massageando a testa com a ponta dos dedos.
— Mãe… eu estou no meio de uma semana infernal. Não é hora para…
— Infernal? — ela o interrompeu, rindo com ironia. — Infernal é ter uma nora que desaparece e um filho que se recusa a resolver a própria vida. Já se passaram meses, John! Quando é que vamos encerrar essa farsa?
— Não é uma farsa. — respondeu com firmeza, mas sem elevar o tom.
— Ah, não? — a voz dela soou como uma lâmina fria. — Então me diga onde