Thomas passou a noite inteira bebendo. Cada gole parecia alimentar as chamas do ciúme e da frustração que o consumiam.
A imagem de Sarah com Arthur, tão próximos, o atormentava.
Ele tinha consciência de que estava se descontrolando, mas não conseguia deixar de pensar nela: nos dois juntos. Por fim, não conseguindo mais resistir, ele se levantou, pagou a conta do restaurante e dirigiu em direção à mansão.
Ele precisava vê-la, confrontá-la. Queria entender o que estava acontecendo entre ela e Arthur e, acima de tudo, precisava dizer a ela o que estava corroendo seu coração.
A mansão estava silenciosa quando Thomas entrou, cambaleando levemente por causa do álcool. As luzes estavam apagadas, e o único som era o de seus próprios passos ecoando pelos corredores. Ele subiu as escadas rapidamente, guiado pela urgência de ver Sarah.
Encontrou-a adormecida, com os cabelos enrolados no travesseiro e o rosto sereno sob a luz suave da lua que entrava pela janela. Ele parou diante da porta, imóvel