Na cobertura da Vellamo & Co., o silêncio não era ausência de som. Era grito engolido.
Léo encarava o celular como se a tela fosse cuspir a resposta que ele não conseguia encontrar. Já tinha ligado dez vezes. Mandado mensagens. Áudios. Nada.
Nada de Clara.
Do outro lado do sofá, Talita segurava firme o tablet, tentando contato com a assistente da In.Arte. Sabrina e Vic estavam na frente da televisão, assistindo pela décima vez os vídeos e fotos recém-publicados.
— Isso não faz sentido — murmurou Vic, olhos arregalados. — Clara nunca some. Nem quando tá puta. Ela responde, nem que seja um “vai à merda”.
Sabrina cruzou os braços, o maxilar tenso.
— E essas fotos… — ela apontou pro televisor — não condizem com NADA. A pose dela tá estranha. O olhar perdido. Como se estivesse… dopada.
Léo se virou na hora. O estômago virou um bloco de chumbo.
— Como assim dopada?
— Olha isso — Sabrina pausou na imagem. — Ela não tá nem em pé sozinha. Gianluca tá segurando pela cintura, como se estivesse c