11h42 – Brooklyn | Apê In.Arte
Clara saiu do táxi com a cara de quem sobreviveu a um furacão sensual.
Óculos escuros no rosto, blusa preta emprestada do magnata mais perigoso de Manhattan e o jeans apertado que ainda parecia gritar “ele me fodeu contra uma parede”.
Subiu as escadas como se o chão fosse instável.
Não por cansaço.
Mas porque o corpo ainda vibrava nas lembranças.
Contra a parede.
Na bancada.
No sofá.
No chão do corredor.
De frente pro espelho.
E com palavras que deixariam Freud arrepiado.
Abriu a porta.
— ENTÃO?! — foi a explosão coletiva.
Vic, Talita e Sabrina estavam no sofá como se estivessem em um tribunal esperando o veredito da juíza do prazer.
Clara tirou os óculos.
Largou a bolsa.
Caiu na poltrona com um suspiro digno de novela.
— Meu Deus…
— Não.
— Não começa assim.
— A gente quer tudo.
Clara olhou pra Vic.
— Lembra quando você me disse que meu vibrador tava ultrapassado?
— Sim. E mantenho a opinião.
— Pois ele agora virou peça de museu.
Porque Leon Vellamo me c