— Allegra! — Dante grita por mim em meio às chamas crepitantes.
— Dante, vamos! Temos que ir antes que o fogo se espalhe mais e fiquemos presos aqui! — levanto-me rapidamente e corro em sua direção.
— Meu Deus! O que foi isso que aconteceu? Como vamos fugir? A essa altura, as freiras já devem saber do fogo! — ele leva as mãos à cabeça.
— Eu peguei o molho de chaves da madre superiora naquela hora em que me lancei em seus braços. Ela não percebeu. Alguma dessas chaves deve abrir a porta da cripta.
— E o que vamos fazer com ela? — pergunta Dante, enquanto aponta para o corpo desacordado de Madeleine.
Penso por um instante e decido:
— Nós vamos levá-la — digo, encarando-o.
— O quê? E se ela acordar no meio do caminho?
— Mas não podemos deixá-la aqui. Vamos levá-la e deixá-la do lado de fora do convento. Vamos rápido, nosso tempo está se esgotando!
Rapidamente, vamos até Madeleine, e Dante a coloca nas costas. O fogo se alastra ligeiro e será a nossa distração para que possamos fugir. Cor