Saí da casa com o coração disparado, cada passo parecia me levar para longe da morte, mas então senti um puxão brutal no cabelo. Um choque percorreu meu corpo e, antes que eu pudesse gritar, fui arrastada para dentro de novo.
O chão da madeira velha arranhou meus joelhos enquanto eu tentava me soltar, mas o homem segurava com força desumana.
— Me solta! — gritei com a voz cheia de adrenalina e raiva, apertando a arma com todas as minhas forças.
Ele riu, cruel, e senti meu estômago gelar. Era ele. O mesmo que eu havia baleado momentos antes. Como diabos ele ainda estava de pé? O sangue em seu abdômen não o tinha derrubado? Meu coração disparou ainda mais, e eu sentia a arma tremendo nas minhas mãos.
— Achou que me mataria tão fácil? — ele rosnou, forçando meu corpo contra a parede. — Idiota.
Me debati, chutei com todas as forças que consegui, mas ele parecia rir de cada tentativa. A raiva borbulhou dentro de mim, misturada com o medo gelado que corria pela espinha. Tentei mirar, atira