Estávamos terminando de comer quando ela encostou a cabeça no meu ombro, ainda usando a minha camisa larga. Eu ria por dentro de ver como ela ficava irresistível com algo tão simples, mas o brilho sério nos olhos dela me chamou a atenção.
— Eu só quero deixar uma coisa bem clara, Diogo — ela disse, com a voz firme. — Eu não aceito esse tipo de comportamento, nunca. Nem do Alessandro com a Larissa, nem de homem nenhum comigo. Então é bom você saber disso o quanto antes.
Fiquei em silêncio por alguns segundos, absorvendo o peso daquelas palavras. Ela me olhava direto, sem desviar, como quem traça uma linha que ninguém deve atravessar e eu não tinha intenção de cruzar esse limite.
Estendi o braço e a puxei para perto, abraçando-a com força. Senti o seu cheiro, o calor do corpo e suspirei.
— Alice… eu nunca te trataria mal. Aquele dia… — fechei os olhos, lembrando do momento em que deixei o ciúme falar mais alto. — …aquele dia foi o suficiente pra eu aprender. E não vou cometer o mesmo er