Ex acoólatra (III)

- São meus – o encarei – Não importa o quanto me ofenda e machuque, ainda assim são meus... e você nunca saberá o que é isso, porque não pode ter filhos! – eu ri, satisfeito por finalmente poder vencê-lo uma vez na vida.

- Ela caiu desmaiada na minha frente esta manhã... por estresse – os lábios dele tremeram – estresse causado por você e todas as porras causadas pela sua simples existência, seu desgraçado.

- Um dia o farei engolir todas as palavras que profere contra mim.

- Como eu gostaria de um dia engoli-las... mas você não é capaz disto, Jorel, porque é como um câncer, uma doença da qual tentamos nos livrar, mas ela nunca vai embora... não importa o quanto remediemos, o quanto tentemos tirá-la de nossas vidas... ela sempre acaba voltando, não importa quanto tempo passe.

Soltei um gemido... de dor. Encarei meu irmão e vi seus olhos lacrimejarem. E eu o conhecia o suficiente para saber que não era por Isabelle e sim pelo quanto eu o envergonhava.

Mal Gabe sabia que eu tinha vergonh
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