- Obrigado? – talvez não fosse para soar em tom de questionamento, mas foi como saiu.
O pai de Isadora tocou meu ombro, de forma pesarosa:
- Sinto muito, rapaz!
Eu também sentia. Porque eu jamais poderia corresponder às expectativas de qualquer pessoa, principalmente de Isabelle, que era merecedora do que houvesse de melhor na vida, por mais insensível e caótica que fosse.
- Não desampare Isabelle se ela é sua amiga – minha sogra propôs – Sem contar que vocês têm uma sociedade. Ninguém aqui lhe julgará se assumir este filho. Pelo contrário, isto mostra que é um bom rapaz.
- No entanto não precisa desmarcar o casamento com Isadora – meu sogro assumiu a fala – Minha filha ama você e isto está muito claro. E... se você não gostasse dela, neste momento estaria com Isabelle e não aqui.
Engoli em seco e levantei, atordoado. Meu lugar era ao lado de Isabelle e não ali.
- Aonde você vai? – Isadora perguntou, com a voz chorosa – Eu ainda sinto dores. – Tocou o ventre.
- Acho que vocês precisam