Despertei confuso, não identificando onde estava. Virei para o lado e deparei-me com Isadora deitada ao meu lado, na penumbra. Ela dormia. E eu... toquei-me percebendo estar de roupa. Até o meu sapato estava nos pés enquanto repousava sobre a cama dela.
Olhei no relógio e já era nove da noite. Levantei com cuidado para não acordá-la e saí dali, indo para o meu carro.
Eu precisava falar com Isabelle e saber o que de fato tinha acontecido naquela sala. E sabia o quanto estava fodido. Ela arrancaria meu coração e o comeria com mostarda e catchup, não dividindo com ninguém, porque era uma louca por comida.
Fui para a Nebula. À noite não havia tantas pessoas que trabalhavam, porque o pessoal também precisava descansar. Na maioria das vezes faziam aquilo quando Isabelle obrigava-os, sempre justificando que não queria funcionários com bournout. E sim, ela tinha feito questão de me explicar o que era aquela porra, da qual precisaríamos, segundo ela, sempre proteger nossos desenvolvedores.
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