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— Genocídio!? — pasmou Sigmund, sentindo uma dor lancinante espalhando-se do ponto onde o filo tocava sua mão para o resto do braço.

— Sim. Matar a vida que tudo sustenta é genocídio — respondeu Aldous, nitidamente satisfeito pela dor do rapaz. — As imundas almas que lá embaixo pisam são uma parcela dos responsáveis.

Sigmund engoliu seco, incapaz de tecer um comentário.

— Você sofreu muito, garoto. Teve sua liberdade usurpada, vitimado por um homem controlador. Sobreviver com tamanha lucidez é louvável!

— Não… me sinto… lúcido! — disse, devagar, estasiado.

Aldous tirou o braço de Sigmund do contato com o sangue.

— Está, acredite! — Ele riu, trêmulo. — Fui criado, primariamente, numa tentativa desesperada de sobreviver a abusos. Quando Esmond nos encontrou, estávamos levemente tomados por Loucura. Do momento em que aceitamos ajuda até acordarmos, com a lucidez reparada, são dias de um borrão que nunca preenchemos com algo. Esmond teve trabalho com nossa falta de controle constante
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