Arthur concordou com Romeu, assentindo com a cabeça, pois ele enxergava de longe a maldade do coração do sócio do pai.
  — Vai mandar buscá-la logo?— ele quis saber.
  Romeu girou na sua cadeira e olhou cauteloso para o filho, que não escondia a sua ansiedade.
  — Sim, vou ligar em casa agora e dar à ordem, só vou esperar o Jaime chegar em sua casa. Se bem o conheço, vai pessoalmente despachar a filha.
  Arthur ficou preocupado.
  — Não se demore, pai! Eu temo pela Juliette!
  Romeu olhou fixamente nos olhos do filho.
  — Prometeu voltar para a casa, lembra?
  — Irei, claro! Irei hoje mesmo! Estava morrendo de saudade da comida da Januária!
  Romeu sorriu satisfeito, mas sempre com o olhar atento e sereno.
  — Saia mais cedo para arrumar suas coisas. Vamos jantar, todos juntos hoje!
  Arthur ficou sério de repente.
  — Vai pedir desculpa para ela, não vai pai?
  — Vai me obrigar a isso também?— Romeu ficou impaciente.
  — Por favor, pai. Não sabemos o que ela teve que suportar nas