— Eu acredito em você — eu disse desanimada.
Arthur veio me abraçar e ficou um tempo assim, até que ele se afastou curioso.
— Tem certeza que ela está grávida?
— É só uma suspeita! Ela não quer falar com ninguém, digo conosco, suas amigas!
Arthur ficou pensativo.
— Se quiser me dar o número de contato dela, posso tentar convencê-la a falar com você. Sei lá, quem sabe ela me ouve?
— Será?— Fiquei feliz com a perspectiva.
Arthur parecia o melhor amigo desse mundo. Sem pensar muito, lhe dei o contato da Tina e ele anotou no seu celular.
— Pode deixar, Juliette, vou subir agora para tomar banho e descer para jantar, mas antes de dormir eu ligo para ela.
Acompanhei Arthur com o olhar, enquanto ele subia as escadas, e quando me virei, as criadas estavam chegando da cozinha para arrumar a mesa de jantar.
— Arthur vai me ajudar. Ele vai ligar para Tina, quem sabe ela o atende!— Comentei passando para o meu quarto.
— A senhora acreditou nele? — Antônia falou fazendo um