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— O quê!– fiquei incrédula.
Nina explicou com detalhes:
— Ela já andava estranha, Juliette. Saíamos para nos divertir e ela já não era mais a mesma. Até o dia em que passou mal e vomitou muito!
Emília, que estava embalando o meu filho no colo, atravessou na fala de Nina, afobada.
— Verdade, até brincamos dizendo-lhe que devia estar grávida.
— E ela?— fiquei curiosa.
— Virou uma fera! Saiu brava, e até passou uns dias sem falar conosco!
Fiquei pensativa a matutar, enquanto andava de um lado para o outro da sala.
— Meu Deus, eu pensei que a Tina tivesse sempre o cuidado de se prevenir!
Nina e Emília fizeram muitos desabafos. Tina teria sofrido muito sem dividir comigo. Eu me sentia muito egoísta. Desde que estava casada, não lhe dava mais atenção.
— Vamos ligar para ela!— eu sugeri.
Fomos para o meu quarto provisório e lá tentamos muitas vezes. Júnior estava calmo, sentindo o aconchego dos braços de Emília, mesmo ela estando muito agita