O sol não havia nascido ainda quando a matéria foi publicada.
Era como se alguém tivesse escolhido aquele horário de propósito, no exato momento em que o mundo ainda dormia, mas os olhos inquietos da internet já estavam acordados. O título estampava os portais como uma sentença:
"O lado sombrio da rainha do astro do futebol"
Com subtítulos venenosos:
“Ela seduziu, enganou e dividiu uma família poderosa. Quem é Luna Almeida, a mulher por trás da nova queda de Caio Ventura?”
A matéria mesclava meias verdades, suposições e escândalos antigos envolvendo a mãe de Luna — um processo arquivado por falta de provas, relacionado à clínica que dirigia —, reapresentado agora como “um histórico de manipulação emocional”. Havia insinuações de que Luna se aproximara de Caio como parte de uma “estratégia de ascensão social”, inclusive citações anônimas atribuídas a fontes próximas ao jogador.
A mais cruel delas:
“Ela soube exatamente como explorar o trauma do acidente para se manter perto dele.”
Era