Amélia Moreira
Xz me levou para um barzinho na beira da estrada, um lugar que parecia ter sido esquecido pelo tempo. A fachada era desbotada, e a música alta e duvidosa já podia ser ouvida de longe. Um verdadeiro achado para quem queria sumir do mapa de Inácio.
— Esse é o lugar bom que você conhece? — perguntei, sem acreditar, enquanto descia do carro. O fedor de cigarro e cerveja barata já me atingia.
— Sim, e também o Chefinho vai demorar mais tempo para encontrar a gente aqui. Vamos entrar e beber uma! — Ele parecia totalmente à vontade, o que me fez relaxar um pouco.
Entramos no lugar que, de perto, parecia realmente caindo aos pedaços. As mesas eram velhas, o chão pegajoso, mas a energia era vibrante, cheia de gente dançando e rindo. Era exatamente o tipo de caos que eu precisava.
— O que vai querer, Chefinha? — Xz perguntou, gritando para ser ouvido por cima da música.
— Uma cerveja está bom. Onde fica o banheiro? — perguntei, já sentindo a necessidade.
— Fica ali — ele apontou