Inácio Hall
Cheguei no Canadá. Ao adentrar a minha casa, notei algo estranho e não demorei muito para sacar a arma.
Apontei para a pessoa sentada no meu sofá, rindo de algo besta que passava na televisão.
— August! — falei, mirando nele.
Ele me olhou com um sorriso sarcástico e de desafio. Esse garoto não tinha medo de morrer.
— Gelo! Quanto tempo, não? Soube que se casou. Onde está sua bela esposa? — disse sua voz estranhamente calma.
Fiquei em alerta. Xz e X9, que estavam comigo, também ficaram em alerta.
— Meu casamento não é a questão aqui. O que você quer de mim? Por que está na minha casa? — fui direto, curto e grosso.
Meus olhos estavam atentos. Algo me dizia que sua vinda até aqui não era boa coisa, mas o que ele queria?
— Vim apreciar meu padrinho. Qual é? Não sentiu a minha falta nem um pouquinho? Não acredito que me trocou por aquela ruiva de farmácia — ele disse, parecendo... indignado?
Olhei para o adolescente de dezoito anos na minha frente. Não acredito que tenho que ou