As palavras de Dominic, que ele havia sussurrado em meu quarto sob a luz da lua, haviam se enraizado em minha alma. "Sua beleza é incomparável a todas as outras mulheres que já vi, Ana. Seu corpo... ele te destaca da forma mais sensual possível. É como se cada curva fosse feita para ser adorada. Você é perfeita." Aquelas frases, vindas dele, o Rei Lycan, meu padrasto, haviam desmantelado anos de insegurança em questão de segundos. Eu me sentia nua, exposta, mas de uma forma que me fazia tremer de desejo, não de vergonha. O beijo quase-beijo que se seguiu havia acendido um fogo em mim que queimava mais forte a cada dia.
A partir daquele momento, a aceitação do laço, embora ainda carregada de uma confusão deliciosa, começou a se solidificar. A estranheza que antes nos envolvia deu lugar a uma proximidade que era quase palpável. Dominic e eu passávamos mais tempo juntos, não apenas em reuniões do reino, onde ele me mantinha perto, mas em momentos que eram exclusivamente nossos. Ele me co