A alegria avassaladora da chegada de Helena e Thalia logo deu lugar à realidade exaustiva dos primeiros dias de maternidade. Eu havia enfrentado a guerra, a perda e a reconstrução do reino, mas nada havia me preparado para as exigências implacáveis de dois recém-nascidos. As primeiras semanas foram um borrão de noites mal dormidas, choros inconsoláveis e a luta para me adaptar a essa nova e exigente rotina.
A maior dificuldade surgiu com a amamentação. Meus seios estavam doloridos e inchados, e, por mais que eu tentasse, parecia que Helena e Thalia tinham dificuldades em se pegar corretamente. As curandeiras ofereciam conselhos, mas a frustração e o cansaço às vezes me dominavam. Eu me sentia inadequada, exausta por acordar tantas vezes durante a noite para alimentar, trocar fraldas e tentar acalmar duas pequenas criaturas que pareciam ter um entendimento muito claro de meus limites. Havia momentos em que eu sentia o desespero se aproximar, o peso da responsabilidade me esmagando.
Mas