Eu precisava que aquela senhora me ajudasse.
— Por favor… me diga tudo o que sabe.
Implorei, com a voz embargada.
— Ayla… Ayla está morta. E depois de partir, uma mulher apareceu na floresta para mim. Ela dizia ser a vó de Ayla… e pediu para que eu fosse ao seu encontro. Foi por isso que vim até aqui.
As palavras saíram rasgando minha garganta, como se cada sílaba carregasse o peso do meu luto. Eu ainda não conseguia aceitar aquela verdade, mas precisava usá-la como combustível. Se houvesse algo além da morte, alguma chance de reverter o que aconteceu, eu encontraria. Nem que para isso eu tivesse que rasgar o céu e o inferno com as próprias mãos.
Eliza levou a mão à boca, os olhos marejando, chocada com a notícia.
— Morta?
Sussurrou, como se aquela palavra não fizesse sentido algum.
— Quem… quem matou Ayla?
— Foi um ataque. Um dos nossos, mas não um dos meus.
Respondi, tentando resumir o horror que ainda me corroía por dentro pela atitude destrutiva de Laila. — Eu não pude protegê-