Cinco meses depois...
Tudo estava diferente. Não era paz, mas também não era guerra. Era caos. Um caos com suas partes boas e outras ruins.
Pedro agora estava com seis meses. O bebê calminho que dormia feito um anjo, hoje era um furacãozinho em forma de gente. Fazia barulho, batia os brinquedos, se jogava para frente sem noção nenhuma do perigo... e sorria o tempo inteiro. Um sorriso que era a cara do pai dele. A mesma covinha, o mesmo olhar.
Eu não gostava muito dessa coisa de comemorar “mêsversário”. Achava meio forçado. Mas com os padrinhos que meu filho tinha, era impossível fugir disso.
Gabi apareceu com um bolo decorado com fotos do Pedro, e o detalhe? Uma foto dele com a cara toda lambuzada de papinha no topo do bolo. Eric veio junto, cheio de sacolas com balões, chapéuzinhos e uma camiseta que mandou fazer com a frase: “Seis meses sendo perfeito”.
Ridículo. E fofo.
A casa da minha tia virou o cenário da festa improvisada. Ela era outra que babava no meu filho como se fos