239. CHAMA DE VIDA
NARRADORA
Dalila caminhava seguida por Raven e Cedrick rumo ao seu salão privado — ou melhor, ao santuário de suas poções de bruxa, ervas frescas e coisas estranhas de experimentação espalhadas por todos os lados.
— Estava me procurando? — Dalila perguntou ao moreno enorme que esperava no corredor em frente à sua porta.
— Sim, sim, bati e, como vi que não estava, já ia embora... — Vincent ficou um pouco confuso ao ver a comitiva atrás da Sacerdotisa.
— Era algo muito urgente? — Dalila abriu a porta e entrou direto.
— Não, posso voltar depois...
— Vincent, entra com a gente. É sobre a Raven — Cedrick o atualizou e os três então ocuparam o santuário de Dalila.
Ela logo desenhou seu círculo de runas mágicas, com o cenho franzido e preocupação evidente.
Todos estavam tensos, até mesmo Vincent, que já tinha sido informado por Cedrick do problema.
— Amor, Cedrick… minha mão está doendo — Raven tocou suavemente o antebraço dele, pedindo que a soltasse um pouco.
Cedrick a segurava como uma ân