A luz da manhã entrava pelas grandes janelas panorâmicas como um sussurro dourado. Daphne despertou devagar, respirando o perfume leve do quarto, sentindo o macio do lençol deslizando contra sua pele nua. Espreguiçou-se com preguiça, sentindo ainda no corpo o eco doce da noite passada. A cama era enorme, branca, de hotel cinco estrelas — mas parecia pequena sem Omar ali.
Ela abriu os olhos e tocou o espaço ao lado. O colchão ainda estava quente, mas vazio.
Um sorriso sonolento curvou seus lábios.
Ele deve ter saído para explorar o resort… ou talvez esteja pegando algo para mim, pensou, abraçando o lençol contra o peito.
A mente dela viajou pelos acontecimentos da noite anterior, e um calor suave subiu às suas bochechas. Daphne nunca imaginou que pudesse se sentir tão… completa. Tão tranquila. Tão mulher. Mas ali estava ela, feliz, relaxada, com o corpo leve e a alma em paz.
Levantou-se da cama com cuidado, ainda envolta no lençol, caminhando até o banheiro. A suíte era tão grande que