Bruna sempre teve uma vida fácil, mesmo morando no Interior, ela sempre teve tudo o que quis. Seus pais eram importantes na cidade, um prefeito conhecido e uma dona do único mercado da cidade pequena, conseguiram uma pequena fortuna e viviam uma vida confortável. Depois de completar vinte e um anos, algo dentro de Bruna mudou, e após conhecer um rapaz na internet, decide largar tudo e ir para a cidade do Rio de Janeiro tentar encontrar novas oportunidades de vida e entrar para a sua tão sonhada faculdade de administração. Após alguns poucos meses, Bruna acabou percebendo o quão problemático era seu, até então, namorado e se viu atolada em dívidas que não tinha como pagar. Com as reviravoltas da vida, a moça inocente do interior, acabou usada como moeda de troca a um mulheres e se tornou em um bordel na Colômbia, até que sua dividida estivesse totalmente quitada. O que ela não esperava era que um homem alto, músculoso e belos olhos azuis, porte super herói entraria no seu caminho e faria uma proposta que mudaria a sua vida." 2020 Mayara Beatriz
Ler maisBrunha Pinheiro.
Burra, você deve me considerar uma pessoa burra pela decisão que eu tomei, mas, algo dentro de mim diz que eu tenho que tentar, e que isso é algo que eu tenho que fazer por mim.
Meus pais não ficaram muito orgulhosos da minha decisão, na verdade, odiram! Mas, qual é? Eu tenho vinte e um anos e um belo namorado que mora no Rio de Janeiro, eu mereço mais do que a pequena vida no interior.
— Eu te amo! — Disse, beijando sua testa demoradamente e meu olhos embarcaram rapidamente.
— Eu também amo você, meu tesouro! — minha mãe respondeu, me abraçando e acariciando minhas costas. Estava sendo difícil para nós duas. — Se tudo der errado, volte correndo para os braços da mamãe. — ela falou, e então estendeu o braço e secou uma lágrima teimosa que escorreu. — Eu sempre estarei te esperando.
— Obrigada. — Sussurrei, antes de ir correndo abraçar meu pai.
— Que loucura! — Balbuciou. Eu sabia que ele estava se segurando para não chorar. — meu bebê já está saindo de casa, o quão velho estou? — Disse, beijando minha testa e me agarrando em um abraço.
— Não está velho, só precisa se cuidar, tudo bem? — falei. — venho visitá-los assim que puder. — avisei. — eu te amo!
— Eu também te amo. — Ele Sussurrou me abraçando forte. — Meu tesouro.
— Bom, hora de ir! — Avisei, me soltando do abraço.
Coloquei minhas malas no compartimento do ônibus e após alguns segundos, embarquei e me sentei na cadeira correspondente ao meu assento. Inclinei o banco e encostei minha testa no vidro e relaxei. Estava tudo dentro do planejado, até agora.
Para que eu possa contar um pouco da minha história, preciso voltar a alguns muitos meses antes, mais especificamente, para os meus dezenove anos.
Eu sempre fui curiosa e por não ter coisas extraordinárias para fazer na minha cidade minúscula, sempre passei tempo demais na internet. Tinham centenas de amigos espalhados pelo Brasil e me sentia amada e o sufocamento de morar aqui era rapidamente substituído.
Ajustava meu pouco tempo entre o último ano escolar, ajudar meus pais, andar com meus poucos amigos na praça local e mexer na internet.. e você sabe quem ficava com a maior parcela do tempo? Isso mesmo, meu smartphone caro.
No meu aniversário de vinte anos, um número desconhecido me mandou mensagem me desejando felicidades e tudo aquilo que desejamos todos os anos. Acabamos começando a conversar e eu descobri que ele se chamava Lucas, tinha vinte e dois e morava no Rio de Janeiro, era de uma família classe média-baixa e trabalhava em um bar a noite.
Foi uma ligação instantânea. Estamos juntos a quase dois anos depois disso e eu o amo, e isso juntado a vontade de sair da minha pequena cidade do interior, fez com que eu pudesse tomar a decisão mais importante da minha existência.. me mudar para outro estado!
Eu não era inocente, e eu sabia que meu namorado pulava a cerca em outro estado, eu não era idiota. Quem namora a distância e é fiel? Bom, nós não! E é por isso que eu estou deixando tudo, para deixarmos nosso relacionamento aberto de lado e focarmos em algo mais tradicional e que não inclua terceiros.
De acordo comigo mesma, a parcela de tudo dar errado é pequena e junte isso a eu ter mentido para os meus pais sobre a minha residência provisória, eu tenho um grande problema para ser resolvido.
— É, Bruna.. — murmurei para mim mesma. — vai ser uma longa viagem.
Pus meus fones de ouvido e inclinei todo o meu banco, me deitado enrolada no meu edredom rosa, que eu carregava para todos os lados. Meus olhos pesaram e após a terceira música, meu estado inconsciente acabou sendo ativado e eu dormi o resto da viagem inteira.
2 anos depois..."Bruna, Você dever estar se perguntando o motivo dessa carta tão repentina, mas na verdade, nem eu sei. Senti vontade de escrever para você, de me explicar. Você pode me julgar, me odiar, achar que sou um assassino e não querer olhar na minha cara e eu vou entender. Ou, você pode me odiar e só, pode ser igual as outras pessoas e dizer que eu não tive culpa, mas sim, eu tive. Éramos jovens e estávamos no auge dos nossos dezessete anos. Tínhamos ido a uma cachoeira, estávamos felizes e em uma área "segura", eramos Carl, Rubi, Josh, eu e Sof, Rubi era tão mimada. Lembro-me claramente do momento em que Rubi desafiou o pobre Carl a pular de uma pedra em que eu me mantinha deitado. Era fácil e ele sairia dali ileso, se não tivesse sido jogado. Eu estava sentado um pouco atrás, enquanto pegava sol e brincava com uma folha, Rubi o chamou de covarde e Josh o empurrou. Foi agonizante, tentei segurá-lo mas já era tarde demais. Quando cheguei lá embaixo, ele já estava morto. Ba
|Bruna Pinheiro|O carro parou na frente da grande estrutura na Califórnia. Respirei fundo, sentindo meu coração se apertar por estar aqui novamente.Thomas tocou minha mão uma última vez e sorriu encorajador:— Amor. — Eu adorava quando ele me chamava assim. — É a última vez.Assenti rapidamente, e Thomas saiu do carro, abrindo a porta para mim. Segurei sua mão e me equilibrei nos meus saltos finos, suas mãos desceram para as minhas costas, enquanto ele me levava para dentro do grande edifício.— Bom dia, Senhor Coleman. — A atendente sorriu. Ela me olhou por alguns segundos.— Bom dia, meu primo já chegou? — Ele perguntou cedo.Parei de prestar atenção em ambos e encarei o prédio a minha volta. Era incrível que estava com Henry a quase um ano e ele nunca havia me trazido aqui.— Vamos, querida? — Thomas di
|Bruna Pinheiro|Ajeitei minha tiara uma última vez, respirando fundo e me olhando no espelho. Sorri fraco.Me afastei, me permitindo enxergar todo o restante do meu vestido branco. Era tão lindo.Passei os dedos sobre a renda fina, e uma lágrima quis escorrer pelos meus olhos. Puxei minha tiara uma última vez, e ajeitei os cachos soltos pelos meu rosto.A alça fina valorizava os meus seios fartos e as pedrarias brilhavam sobre a luz do sol que entrava pela sacada. A saia reta, que ia até o chão, a fenda que mostrava boa parte das minhas pernas, tudo estava tão único e perfeito.- Você está tão linda, querida. - Meu pai se aproximou e beijou minha testa.- Obrigada, pai. - Agradeci, beijando seu rosto.- Nervosa? - Ele segurou minhas mãos e acariciou levemente.- Um pouco. - engoli o seco.
|Henry Coleman|- Ela deve me odiar. - Falei para Sof.- Não mesmo, ela não está envolvida com Thomas? - Ela massageou meus ombros. - Acho que está. - Encarei a parede creme do quarto.- Então, está tudo bem. - Ela me beijou e se levantou. - Você só precisa conversar com ela quando chegar. Sof estava mais bonita que antes, na nossa adolescência. Suas curvas estavam mais acentuadas e seus fios loiros ganharam um novo tom chocolate. Faltava apenas dois dias para o fim da viagem, não imaginei que encontraria Sof e que sentiria esses sentimentos por
| Bruna Pinheiro |- Você deve me achar uma estúpida egoísta. - Falei, enquanto tomava um copo d'agua.- e porque? - ele levantou uma sobrancelha e subiu as mangas da sua camisa social.- Sempre que eu tenho problemas com Henry, corro até você e estrago a sua noite. - funguei.- Não me importo com isso, Bruna, e você sabe.. - ele se aproximou e segurou meu rosto, me fazendo olha-lo - Não me importa quantos corações partidos você tenha, eu sempre vou estar aqui para você, meu doce.- Você é tão atencioso, Thomas! - Uma lágrima solitária escapou. - Porque não foi você a se envolver comigo? Eu queria tanto.- E você pode, nós só precisamos de três anos. - ele sorriu e beijou minha testa. - Deus sabe como eu queria correr daqui com você, boneca.- Ah, Thomas. - Toquei seus dedos, sentindo meu peito transbordar de amor pela
|Bruna Pinheiro|- Thomas, que faz aqui? - Andrew perguntou. - Está muito longe de casa, não?- Negócios, meus caro. - Ele disse, e me olhou, analisando-me.- Não sabia que tinha negócios em Miami. - Henry disse calmo, ainda sem tirar os dedos dos meus.- Eu tenho negócios no mundo todo, primo. - Thomas riu.- Sinto muito por não poder convidar você a se juntar a nós. - Andrew disse. - a mesa está cheia.- Não tem problema. - Ele ajeitou seu smoking e sorriu de lado. - estou acompanhado.- Está com alguém hoje? - Henry levantou uma das sobrancelhas e sorriu de lado.- Sim, inclusive, ela acabou de chegar. - ele sorriu e olhou para a entrada.Uma bela moça loira, de corpo curvilíneo, e um rosto perfeito entrava pela porta principal. O sorriso que abriu ao ver Thomas era perfeito e intrigante,
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