Maria Júlia
O sol estava tímido naquela tarde, e o ar fresco da Suíça ainda cortava levemente a pele. Eu e Mariana saímos da clínica depois da sessão, e a sensação de cansaço era grande, mas ao mesmo tempo, uma pequena chama de esperança ardia dentro de mim. A fisioterapia estava avançando, e eu estava mais forte a cada dia.
— Vamos fazer uma pausa? — Mariana sugeriu, com o olhar preocupado enquanto empurrava minha cadeira.
Eu acenei com a cabeça, e ela me levou até um café próximo. O lugar era aconchegante, com suas paredes de tijolos expostos e o aroma do café fresco no ar. Pedimos dois cappuccinos e nos acomodamos na mesa perto da janela.
Conversamos sobre a sessão, sobre como eu estava me sentindo. O papo era leve, e eu me sentia bem ali, com Mariana, em um daqueles momentos que pareciam normais, tão distantes da minha realidade anterior.
Mas então, a porta do café se abriu, e um grupo de homens entrou. Alec estava entre eles. El