Rosemary
Mansão de Victor, 22:47 da noite
Assim que chegamos em casa, conto a Victor a mensagem que vi no espelho.
— Victor, não é a Soyara! Eu não sei quem é esse maldito, mas sinto que ele é um milhão de vezes pior que a vadia da Soyara!
Sento-me no sofá. Ele senta ao meu lado.
— Meu amor, fique calma... Nós vamos andar com inúmeros seguranças até pegarmos esse inimigo oculto — diz, me abraçando.
— Tem razão, não adianta nada eu ficar nervosa — digo, feliz.
Victor nunca me chamou de "meu amor"!
— O que acha de dormirmos abraçados?
— Acho ótimo, maridão!
Nós nos retiramos da sala de estar e subimos os degraus da escada.
No andar de cima, entramos no quarto de Victor.
Tiro meu vestido, tiro a maquiagem e visto uma camisa de Victor, que fica grande em meu corpo.
— Porra, você fica ainda mais gostosa com a minha camisa!
Sorrio e deito-me na cama.
Ele veste um moletom confortável e deita ao meu lado, colado em mim.
Nos braços dele, eu me sinto a mulher mais amada e protegida do universo