Rosemary
Uma semana depois
Victor viajou a trabalho. Estou morrendo de saudades!
A cobra da Soyara fugiu com o tio bandido do meu marido. Meu padrasto não está mais nesse mundo.
Nossa vida está tranquila... Mas sinto que Soyara não vai desistir assim tão fácil de ser a senhora Montenegro.
Minha mãe foi na pensão dizer para Fafá que está muito arrependida e quer meu perdão.
Ela também me mandou uma mensagem.
— Rosemary, minha doce filha, me perdoe. Eu fui muito injusta com você. Eu te amo, sempre te amei! Me dê uma segunda chance de ser sua mãe.
Eu não caio mais na conversa de Raquel!
Ela me odeia!
Saio da piscina e me seco com uma toalha.
Lourdinha, uma das muitas empregadas da mansão, surge na minha frente com um copo de limonada.
— Está fazendo muito calor, senhora Montenegro. Espero que goste da minha limonada especial.
O sorriso dela é gentil.
— Obrigada, Lourdinha, mas me chame só de Rosemary.
Digo, pegando a limonada.
— Como quiser, Rosemary.
Beb