Victor
Um mês depois
Minha vida voltou a ser sem graça sem Rose. Me sinto incompleto.
Encaro a xícara de café como se ela fosse resolver os meus problemas.
Alguém bate na porta do meu escritório.
— Pode entrar.
A porta se abre e Túlio entra.
— Senhor, todo mundo erra. Vá atrás dela.
— Túlio, ela escolheu me magoar. Podíamos ter enfrentado a Bianca e o Hugo juntos, mas não, Rosemary preferiu me esconder as coisas.
— Também acho que ela deveria ter dado um jeito de te contar. Contudo, a sua vida estava em risco. Ela te magoou para te salvar. Aquela mulher te ama de verdade, Victor.
— Eu sei...
— E você a ama?
Fico mudo por vários segundos.
— Eu gosto dela e me sinto bem com ela.
— Isso não é amor! Amor é você se sacrificar pelo bem da pessoa amada.
— Porra, Túlio, você me deixou ainda mais confuso!
Digo e ignoro o café intocado na xícara. Vou até o bar da minha sala e pego uma garrafa de cerveja. Bebo na boca da garrafa.
— Que ótimo, o senhor vai virar um alcoólatra agora. Olha, está na