Uma semana após o trágico incidente no chá revelação, Elana e Gabriel estavam na sala de estar da casa de Elana, sentados no sofá, com uma pilha de papéis e um laptop aberto sobre a mesa de centro. A luz suave da tarde entrava pela janela, Elana segurava uma caneca de café, o olhar perdido, enquanto tentava organizar seus pensamentos sobre a turnê de leituras que recomeçaria em breve.
— Gabriel, eu não sei se consigo ir. — disse Elana, a voz baixa. — A Isabella está tão frágil. Ontem ela passou o dia chorando, mesmo dizendo que está tudo bem. Como eu vou deixá-la sozinha agora?
Gabriel, que folheava alguns documentos da empresa, ergueu o olhar para ela. Ele se inclinou para a frente, apoiando os cotovelos nos joelhos.
— Eu sei que está sendo difícil, amor. A Isa passou por algo horrível, e você quer estar aqui para ela. Mas a turnê... você assinou um contrato. Sabe como essas coisas funcionam.
Elana suspirou, passando a mão pelo cabelo.
— Eu sei, mas ela é minha melhor amiga. D