— E ela vai ficar impune? Ela quase matou a Isabella e o meu filho! — Ryan apontou para a porta da sala onde viram Isabella entrar pela última vez. — Se alguma coisa acontecer com eles, eu juro que vou atrás dela, Gabriel.
Antes que Gabriel pudesse responder, a porta da sala de exames se abriu, e um médico apareceu, o rosto sério, segurando uma prancheta. Todos se viraram, o ar pesado com expectativa. Elana deu um passo à frente, o coração acelerado.
— Como ela está? — ela perguntou, a voz quase um sussurro.
O médico suspirou, ajustando os óculos antes de falar.
— Fisicamente, a Isabella está bem. Ela sofreu uma concussão leve e algumas contusões, mas não há fraturas ou lesões graves. Vai se recuperar com repouso. — Ele fez uma pausa, o olhar suavizando com empatia. — Mas... infelizmente, ela perdeu o bebê. O trauma da queda foi demais. Ela vai precisar de muito apoio emocional agora.
O silêncio caiu como uma pedra. Elana sentiu o chão sumir sob seus pés, as lágrimas escorrendo