O uivo do lobo negro ainda reverberava em meus ossos, seus olhos dourados um aviso gravado em minha alma. Aquela voz em minha mente “Escolha com sabedoria, princesa. O destino te observa.” fez minha loba rugir, o coração disparado enquanto eu encarava Magnus, o Rei Alfa, na sala do trono.
O peso de sua pergunta, se eu viera para me curvar ou lutar, pairava no ar, e minha resposta ecoava em minha mente: eu não me curvaria. A sala, com suas colunas de pedra e lustres de ferro, cheirava a cera queimada e madeira antiga, e a aura opressiva de Magnus parecia sufocar o espaço. Minha loba rosnava, exigindo que eu enfrentasse o usurpador, mas uma familiaridade em seu rosto, um eco de um passado que eu não conseguia alcançar, me deixava inquieta.
— Você fala com coragem, Ayla — Magnus disse, a voz grave cortando o silêncio, os olhos cinzentos brilhando com um misto de diversão e ameaça. Ele permanecia de pé, a poucos passos do trono de carvalho, o terno cinza-escuro reluzindo sob a luz das ve