Rangel sentiu que não podia mais ficar em silêncio.
Ele deu um passo à frente, sua expressão fechada, decidido a se posicionar.
— Claro que eu tenho certeza que ele é meu filho! — disparou, sua voz carregada de indignação.
— Mas você sumiu por meses, Tay, o que você queria que eu fizesse?!
As palavras atingiram Tayanara como um golpe.
Ela arregalou os olhos, e em questão de segundos, sua indignação se transformou em fúria.
— Eu queria que você não fosse um covarde! — gritou, sem hesitar.
— Queria que tivesse me procurado, me apoiado, em vez de ficar ouvindo gente falar besteira sobre mim!
Rangel abriu a boca para responder, mas ela não deu chance.
— Você é um idiota, Rangel! Um fraco! — gritou, sem medo de feri-lo.
Nazaré apenas assistia, sem demonstrar arrependimento por ter iniciado a discussão.
Mas Tayanara não iria permitir que aquilo continuasse.
Com raiva evidente, gritou com Nazaré.
— Fica longe de mim. — disse olhando diretamente para Rangel e para a mãe dele.
Se