Enquanto me arrumava para o jantar, minha mente vagava livremente. Desde a chegada de Salvatore com perfume feminino, suas noites tardias e embriagadas até hoje, percebo sua aparente carência por um pouco de atenção. Tive que me forçar a manter a frieza, pois não permitiria que esse homem me destruísse de alguma forma.
O vestido rosa de seda realçava minhas curvas de maneira sutil, mas poderosa. Peguei minha bolsa e desci as escadas, onde ele já me aguardava, seu olhar percorrendo meu corpo com uma mistura de admiração e desejo. Enquanto dirigíamos, ele mantinha o olhar fixo na estrada, como se tentasse controlar seus próprios sentimentos.
— Vamos agir na casa dos seus pais como um casal de verdade — ele sugeriu.
— Como desejar — respondi, com a voz fria.
— E não diga a ninguém, nem à sua mãe, que não estamos tendo relações, ok? — ele acrescentou, com um sorriso amargo
— Pode deixar — respondi, sem demonstrar emoção.
De repente, ele colocou uma das mãos espalmada na minha coxa