SINOPSE Nascida em terras tradicionais do Japão, Sayuri foi criada sob os costumes rigorosos que sua família impôs, à medida que ela cresce. A tensão aumento pois sabia que teria que se casar segundo as regras da sua família. Mas, ela não esperava receber essa notícia que colocará todos seus sentimentos sobre um pote trancado sobre 7 chaves. Quando Sayuri soube que seu noivo, é muito diferente do que ela imaginou, fica completamente em choque e assustada. Sabia que seu noivo mora em Texas, EUA longe da sua casa e tradições, ela temia pela sua integridade física, temia que seu marido não honre com o juramento feito diante da sua família. Ela temia por ela, pois seu marido era nada menos que o executor, o buraco negro e o mais cruel.
Leer más~~CAPÍTULO 1~~
SAYURI Papai estava agindo de forma estranha durante o dia. Ele ficou me encarando como se estivesse prestes a dizer algo, mas nunca o fez. Mamãe estava em silêncio absoluto como se estivéssemos de luto ou para receber a pior notícia do mundo. Caminhei em direção a cozinha, preparei chá de ervas, enquanto os empregados terminavam de preparar nosso jantar. — Mãe. Eu dissera me ajoelhando e colocando a bandeja sobre sua frente. — Sayuri, minha filha. Ela murmurou para mim, no entanto, nos próximos segundos ela permaneceu em silêncio. — O que há mamã? Perguntei a ela, mas ela não respondeu nada, sem fazer mais perguntas, eu caminhei em direção ao jardim enorme da nossa casa, quanto mais as horas passam, mais preocupada eu ficava, pois, minha mãe é muito alegre. Será que ela descobriu que está doente? Não, papai comunicaria a todos, sou de uma família muito rica, tratamentos caros não é problema. Mas, o que está incomodando minha mamã? — Sayuri? Ouvi a voz do meu irmão. Ele não deveria estar nos EUA? Ele informou que só voltaria daqui a uma semana a mais, não menos que isso. — Irmão, como é bom tê-lo em casa. Disse correndo para seus braços. — Sim, cadê aquela coisa peluda que você chama de cachorro? Ele sorriu colocando no chão, levei os ombros para cima. — Por aí, acho que ele sentiu o clima esquisito nesta casa e resolveu sumir. Eu disse a ele, enquanto vamos em direção ao interior da casa. — O que faz aqui? Não estava resolvendo algumas coisas e só voltaria na próxima semana? — Você, me conheci, não consigo ficar longe da minha única irmã. — Idiota, eu teria preparado aquele bolo que ama. — Infelizmente não deu tempo. Ele disse e eu fiquei intrigada. — Vamos nos sentar. Papai disse para nós, no tom áspero. Quando terminamos de jantar, esperei nosso meu pai me dar permissão para me retirar da mesa. — Precisamos conversar com você. Meu pai disse, sorri para ele docemente como o habitual. Somos os Tanaka´s, nossa família é a mais poderosa do Japão depois da grande família Yakuza, eles como nós, pertencemos ao mundo sombrio e violento. Fui criada sobre a proteção dos meus pais, estudei em casa, e ando sempre com seguranças. Essa é a única vida que conheço, viver sobre ameaça constantes, e evitar ao máximo sair de casa, pois qualquer um poderia ser seu inimigo. Tirando essas ameaças, minha vida é muito boa, meus pais são amorosos. — Tudo bem. Eu disse lentamente. — Nós encontramos um marido para você. — Oh. Eu disse. Eu não esperava me casar logo, mas, dada a minha idade, esperava que eles me envolvessem no processo de encontrar meu futuro marido. — Ele é um Yakuza, o terceiro original. Um original? — Há rumores que não existe um original da descendência Yakuza há mais de dez anos. Comentei observando meu irmão atentamente para que ele concorde comigo, depois do incêndio na mansão da família primordial Yakuza, presume-se que o ultimo tenha morrido no incêndio. E o título herdado pelo seu antecessor. Um dos melhores soldados da sua confiança. — Estávamos errados. Meu irmão disse. — Existem 4 deles, em Texas, EUA. — Pai, não. Eu disse assustada. — Estarei longe da minha família. — Sabe o que isso significa? — Sim, mais respeito. Eu disse derrotada. Família, é sobre honra e respeito, a máfia não era diferente das outras famílias tradicionais do Japão, poder, dinheiro, ganância, são pacotes adicionais para quem já é poderoso. E comigo não seria diferente, eu tenho que honrar minha família, tal como eu fui ensinada desde criança. — Quem é ele? Eu perguntei curiosa, se existe um original, gostaria de saber quem é ele. — Koda Yakuza, 23 anos, executor. Minhas sobrancelhas se levantaram. Não é à toa que minha mãe está preocupada. Executor? Ele é extremamente violento. — Quanto tempo? Eu perguntei. — Daqui a mês. Levei as mãos para cabeça, a quanto tempo eles sabiam sobre meu casamento? — Há mais de dois meses fechamos o acordo. Papai disse, se eles estão compartilhando comigo agora, é por causa da fase da purificação, meu corpo precisa ser purificado e serei forçada a passar alguns dias com os anciões para completar os ritos. — Eu não tenho escolha. Eu concluo.EPILOGOMAHINAOs dedos dos meus pés mergulham na areia branca da praia, o sol do verão beija minha pele felizmente e eu sorrio por sentir o vento bater meu rosto graciosamente. Existe melhor sensação que essa? Fechar os olhos e perceber que toda a dor e medo passaram, fechar os olhos e descobrir que não existe algo melhor que ser feliz, fechar os olhos e descobrir que, não existe nada mais satisfatório que viver e ser feliz.— O sol está maravilhoso e picante.Ouvi a Madalena dizer, enquanto corre para mergulhar nas águas quentes do litoral. Sim, ele está picante e delicioso, fechei os olhos e me deleitei nessa temperatura gostosa. Abri um sorri e corri até o mar, quando eu ia dar um mergulho ouvi.— Mamãe, mamãe?Abri os olhos e me deparei com a bela imagem na minha filha em cima de mim, seus cabelos negros cobrem meu rosto delicadamente, suas mãozinhas atingem minhas bochechas e ela sorri.— Bom dia meu amor.Peguei seu pe
~~CAPÍTULO 28~~MAHINA― Solte-me! As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto tentava agarrar-me ao tapete. Enterrei as unhas nas fibras para que não pudesse me arrastar pelo sono. Agarrava-me ao que podia para tentar me salvar. Daquele homem de preto puxou minha perna com tanta força que quase a quebrou. ― Pare! Dei-lhe um chute o mais forte que pude. ― Por favor, deixe-me ir. ― Mahina. ― Mãos fortes me sacudiram com violência. ― Mahina, estou aqui. A voz penetrou em meus ouvidos e me confortou. Do nada, Gohan apareceu pelo corredor. Agarrou-me com ambas as mãos e puxou-me, afastando-me do aperto do meu captor. Mas eu não podia deixar de chorar. Não conseguia dissipar o meu terror. ― Mahina, acorde. Mais um puxão, e o sonho se desfez. Levantei da cama e me agarrei aos lençóis. Meus olhos se arregalaram, sem conseguir distinguir mais do que a penumbra do quarto de Gohan.
~~CAPÍTULO 27~~MAHINAGohan chegou em casa na hora de sempre. Entrou no quarto usando o mesmo terno imaculado que usava pela manhã, com um aspecto tão delicioso como o de qualquer outro dia de sua vida. Só de vê-lo, qualquer mulher se excitaria. Parou quando me viu na beira da cama. Estava de pé, vestida com lingerie preta, um modelo que valorizava minha cintura e apertava meus seios, e meias calças pretas combinando com uma tanga preta de renda. Seus olhos adquiriram de imediato a mesma cor que minha roupa intima. Então se fixou nas algemas que tinha penduradas das pontas dos dedos. Incapaz de esconder sua excitação, engoliu para desfazer o nó que tinha na garganta. Depois de uma pausa, ele puxou a gravata, deixando-a cair no chão. Despiu-se rapidamente enquanto se aproximava de mim, conseguindo desprender-se de toda a roupa antes de ficar ao meu lado, uma mistura de homem e Deus. Seu corpo era um conglomerado de músculos e
~~ CAPÍTULO 26~~MAHINAUm pesadelo fez com que me agitasse entre os lençóis e roguei a minha mente que acordasse. Um tinha me aprisionado e me forçado a uma vida de submissão e crueldade. Depois de dar mais algumas voltas, por fim suspirei e acordei. O quarto estava escuro, exceto pela luz da lua que entrava pela janela. Inundando tudo com sua radiante luz branca, permitindo-me ver as pontas dos meus dedos e o nariz na extremidade do meu rosto. Com a respiração acelerada e ainda aterrorizada, estendi a mão procurando Gohan a meu lado. Precisava daqueles braços fortes para formar uma jaula de aço ao meu redor e me protegerem.Mas quando vi a cama vazia ao meu lado, percebi que estava sozinha. Ele tinha ido embora. Me endireitei e olhei ao meu redor, mas não o vi em nenhuma parte. A porta do banheiro estava aberta, mas eu não ouvi barulhos vindo de dentro. Minha única companhia no quarto vazio eram as sombras. <
~~CAPÍTULO 24~~MAHINAGohan não se despediu do irmão ao sair do carro, levando-me no colo. Koda tampouco disse nada, provavelmente porque estava zangado ou talvez porque não via sentido.O irmão dele estava mais preocupado comigo do que com a educação. Ele me levou até a casa. Meus braços continuaram ao redor de seu pescoço e enquanto subíamos pelas escadas o olhei no rosto. Sua barba recente era mais espessa do que o normal porque não tinha se barbeado. Ele me despejou sobre a cama e tirou a camisa pela cabeça imediatamente. Estava manchada de sangue, meu e dos homens que tinha matado. Debaixo da peça surgiu seu físico cinzelado. Era idêntico à última vez que o tinha visto. Os arranhões, os cortes e os golpes não haviam feito hematomas em sua pele durante a batalha que havia desatado nas ruas de Texas. Carregava a pistola presa ao quadril, tirou-a do coldre e travou-a antes de deixá-la sobre a mesinha de ca
~~CAPÍTULO 23~~MAHINAOs dias passaram como água, eu estou feliz e entusiasmada, estamos a assistir corridas de carros de rua, bom, não é formula 1. No entanto é muito divertido e animador ver tantos carros correndo em uma única pista.O sonho de toda mulher, outras, assistem jogos de futebol, outras corridas de motos, outros gostam de balé ou rock, eu amo isso, assistir carros a alta velocidades.— Mais cerveja.Eu gritei entusiasmada, muito entusiasmada, pulei nas suas costas e levei minhas mãos para seu pescoço.— Se meu irmão descobrir que você bebeu cerveja ele vai me matar.— Qual é? Agrada sua pequena esposa.Beijei seu pescoço suavemente.— Não conte a ninguém que eu te enchi de cerveja, muito menos Madalena, ela tem uma língua de cabra.Suas mãos envolveram minhas pequenas pernas, segurou-me firmemente.— Eu prometo.Gritei.— Perfeito, vamos encher a cara.
Último capítulo