Dentro da UTI, olhei para ele através do vidro. Era difícil reconhecer meu irmão forte e confiante naquele homem pálido e imóvel, rodeado de máquinas que mantinham seu corpo funcionando.
— Quem fez isso? — perguntei a Olivia, minha voz agora fria como gelo.
— Ainda não sabemos, mas os aliados estão investigando. Parece que pode ter sido uma máfia rival que quer tomar o controle no México. — respondeu ela, enxugando as lágrimas.
Carlos, sempre protetor, segurou meu ombro.
— Assim que Alejandro estiver estável, vamos lidar com isso, Cristina. Quem fez isso vai pagar.
— Vai pagar caro. — murmurei, sentindo a raiva e a dor se misturarem dentro de mim.
Naquele momento, prometi a mim mesma que protegeria Alejandro e sua família, não importa o que fosse necessário. A máfia Mendez não cairia, nem no México, nem na Itália. E aqueles que ousaram tocar em meu irmão não viveriam para se arrepender.
Depois de alguns minutos em silêncio, observando Alejandro através do vidro, me virei para Olivia.