Se eles querem uma guerra, vamos dar a eles...
Romero, que estava do outro lado da sala analisando relatórios, se aproximou.
— Temos homens posicionados ao redor da mansão dele. Quando quiser, podemos agir.
Olhei para Carlos e depois para Romero. Cada decisão que eu tomava agora era pelo futuro da nossa família. Pelo futuro de Dario.
— Esta noite. Quero Santiago vivo. Pelo menos por enquanto.
Carlos assentiu, já prevendo o que estava por vir.
— Vamos fazer isso do jeito certo.
A noite caiu sobre a cidade, e nossa caçada começou.
Na noite silenciosa, sob um céu sem estrelas, nos preparamos para o ataque. Lorenzo já estava posicionado com nossos homens ao redor da mansão de Santiago, e eu e Carlos seguimos em um carro blindado até o ponto de encontro.
— Assim que entrarmos, quero ele vivo — ordenei pelo rádio. — Mas se alguém resistir, eliminem sem hesitação.
A resposta de Lorenzo veio rápida e firme:
— Entendido.
Os minutos seguintes pareceram eternos. Quando finalmente chegamos à propriedade, um sinal de Lorenzo foi o bastante par